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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

#resenha O morro dos ventos uivantes

"Heathcliff diz a Catherine: - Não é fácil perdoar, olhar para esses olhos e agarrar essas mãos mirradas. Beija-me e não me deixes ver os teus olhos! Perdoo-te o mal que me fizeste. Eu amo quem me mata. Mas... como poderei perdoar quem te mata?"




se soubesse que o livro seria tão bom, teria lido antes...
Se alguém achar que encontrará um amor doce e puro ao ler esse livro, irá se enganar. Morro dos Ventos Uivantes trata-se de uma paixão obsessiva, acompanhada de ódio e orgulho. Uma história que não há limites para causar dor, não importa o quanto destrua ao redor, o prazer está na sede de vingança.
Um romance cativante e intenso. É a minha definição para O Morro dos Ventos Uivantes.
O mais interessante é a questão dos contrastes: as duas casas, Morro dos Ventos Uivantes e Granja dos Tordos, as duas famílias, os dois amores de Catherine, Edgar e Heathcliff.
Acho que os contrastes enfatizam as contradições. Se Heathcliff tivesse sido rico, provavelmente Catherine não teria tido essa paixão desmedida.
No mais, é um relato de amor que transcende os amantes, que os exalta e aniquila. O livro é todo sobre amor não correspondido e vingança.
"Meus maiores sofrimentos neste mundo têm sido os sofrimentos de Heathcliff; fui testemunha deles e senti-os todos, desde o começo. Meu maior cuidado na vida é ele. Se tudo desaparecesse e ele ficasse, eu continuaria a existir. E se tudo o mais ficasse, e ele fosse aniquilado, eu ficaria só em um mundo estranho, incapaz de ter parte dele. Meu amor por Linton é como a folhagem da mata: o tempo há de mudá-lo como o inverno muda as árvores, isso eu sei muito bem. E o meu amor por Heathcliff é como as rochas eternas que ficam debaixo do chão; uma fonte de felicidade quase invisível, mas necessária. Nelly, eu sou Heathcliff. Sempre, sempre o tenho no meu pensamento. Não é como um prazer - porque eu também não sou um prazer para mim própria -, mas como o meu próprio ser. Portanto, não fale mais em separação: é impraticável".

Tudo começa quando o Mr. Earnshaw em uma de suas viagens trás para O Morro dos Ventos Uivantes uma criança que aparentemente parece ser um cigano, mas que ninguém sabe ao certo de onde veio. Seu nome é Heathcliff, o qual se tornou o filho preferido e digno de receber todas atenções do senhor daquele lugar. Isso acabou despertando ciúmes dos seus filhos legítimos, especialmente de Hindley. Heathcliff consegue porém conquistar a atenção de Catherine, irmã de Hindley. Tudo corre relativamente bem até que infelizmente o benfeitor morre, e com isso Heathcliff acaba ficando à mercê das maldades de Hindley, o que faz com que ele cresça “selvagem” – e daí que inicia-se o sentimento por vingança.
Heathcliff se torna cego e cruel em nome da vingança. Não se importando com nada, nem mesmo com aqueles que tem uma ligação com ele, prefere até mesmo tirar proveito disso, usando-os como instrumentos para suas ações diabólicas. Um personagem digno de ódio e repúdio por todas suas maldades absurdas, porém também é digno de pena, pois ser um homem só, que ninguém mais, além de Cathy o amaria.
A única obra da autora Emily Brontë.

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

#resenha O morro dos ventos uivantes

Postado por Vanessa Almeida às 14:38
"Heathcliff diz a Catherine: - Não é fácil perdoar, olhar para esses olhos e agarrar essas mãos mirradas. Beija-me e não me deixes ver os teus olhos! Perdoo-te o mal que me fizeste. Eu amo quem me mata. Mas... como poderei perdoar quem te mata?"




se soubesse que o livro seria tão bom, teria lido antes...
Se alguém achar que encontrará um amor doce e puro ao ler esse livro, irá se enganar. Morro dos Ventos Uivantes trata-se de uma paixão obsessiva, acompanhada de ódio e orgulho. Uma história que não há limites para causar dor, não importa o quanto destrua ao redor, o prazer está na sede de vingança.
Um romance cativante e intenso. É a minha definição para O Morro dos Ventos Uivantes.
O mais interessante é a questão dos contrastes: as duas casas, Morro dos Ventos Uivantes e Granja dos Tordos, as duas famílias, os dois amores de Catherine, Edgar e Heathcliff.
Acho que os contrastes enfatizam as contradições. Se Heathcliff tivesse sido rico, provavelmente Catherine não teria tido essa paixão desmedida.
No mais, é um relato de amor que transcende os amantes, que os exalta e aniquila. O livro é todo sobre amor não correspondido e vingança.
"Meus maiores sofrimentos neste mundo têm sido os sofrimentos de Heathcliff; fui testemunha deles e senti-os todos, desde o começo. Meu maior cuidado na vida é ele. Se tudo desaparecesse e ele ficasse, eu continuaria a existir. E se tudo o mais ficasse, e ele fosse aniquilado, eu ficaria só em um mundo estranho, incapaz de ter parte dele. Meu amor por Linton é como a folhagem da mata: o tempo há de mudá-lo como o inverno muda as árvores, isso eu sei muito bem. E o meu amor por Heathcliff é como as rochas eternas que ficam debaixo do chão; uma fonte de felicidade quase invisível, mas necessária. Nelly, eu sou Heathcliff. Sempre, sempre o tenho no meu pensamento. Não é como um prazer - porque eu também não sou um prazer para mim própria -, mas como o meu próprio ser. Portanto, não fale mais em separação: é impraticável".

Tudo começa quando o Mr. Earnshaw em uma de suas viagens trás para O Morro dos Ventos Uivantes uma criança que aparentemente parece ser um cigano, mas que ninguém sabe ao certo de onde veio. Seu nome é Heathcliff, o qual se tornou o filho preferido e digno de receber todas atenções do senhor daquele lugar. Isso acabou despertando ciúmes dos seus filhos legítimos, especialmente de Hindley. Heathcliff consegue porém conquistar a atenção de Catherine, irmã de Hindley. Tudo corre relativamente bem até que infelizmente o benfeitor morre, e com isso Heathcliff acaba ficando à mercê das maldades de Hindley, o que faz com que ele cresça “selvagem” – e daí que inicia-se o sentimento por vingança.
Heathcliff se torna cego e cruel em nome da vingança. Não se importando com nada, nem mesmo com aqueles que tem uma ligação com ele, prefere até mesmo tirar proveito disso, usando-os como instrumentos para suas ações diabólicas. Um personagem digno de ódio e repúdio por todas suas maldades absurdas, porém também é digno de pena, pois ser um homem só, que ninguém mais, além de Cathy o amaria.
A única obra da autora Emily Brontë.

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